Eu sou um profissional ou eu estou um profissional?

Usaria um discurso demagógico, se expusesse um (uns) exemplo (s) de definição pronta do funcionário/profissional que veste a camisa com aquele que faz o velho feijão com arroz, expressão clichê, mas que “nos dá clareza” do diferente perfil de ambos.

O fato é que o objetivo por aqui não é bem diferenciar dois perfis opostos de funcionários: Workaholic (viver para o trabalho) e Worklover (Trabalhar para viver). Mas mostrar que existe um prazer que transborda e nasce de mãos dadas com a responsabilidade e a necessidade. Eu me sinto mergulhada num espetáculo diário de esforço, dedicação e busca da eficiência na minha profissão e atividades que desempenho no meu cotidiano. Defendo que neste âmbito precisamos saber primeiramente nos respeitar como profissionais, respeitar o outro e, aí sim, conquistar o respeito de todos. Acho que é desta forma que exerço o meu papel como profissional.

Tenho uma crença comigo que o profissional deve atribuir valor ao seu ambiente, acreditar que a empresa que trabalha é a melhor. E mais, no meu entendimento, temos obrigação de elevar esse potencial, porque se eu acredito, eu defendo e mergulho na minha satisfação e orgulho de fazer parte do MELHOR. Tudo isso vai além de qualquer explicação palpável, é colocar seu coração no trabalho ou em algo, amar o que faz e fazer bem, fazer da melhor forma POSSÍVEL. Porque, se fazemos parte do melhor negócio, também somos os melhores. E isso dá prazer!

Agradeço a Deus por ter tido oportunidades na minha vida profissional, sobre as quais posso relatar aprendizados, e o quanto sou grata e orgulhosa por ter feito parte. Acredito que não se veste a camisa para ser simplesmente elogiado ou reconhecido, a recompensa por sua disposição, dedicação e até mesmo habilidade são adquiridas por cada um de nós. E quando isso ocorre? Quando você se realiza e sente prazer no que faz e faz com amor, neste caso o “muito obrigado” ou a observação “Que bom trabalho você fez” são consequências, mas para o profissional é importante que sejam explicitadas.

Um dos desafios do nosso cotidiano, é trabalhar em equipe como uma sanfona, “ninguém é feliz sozinho”, “ninguém faz sucesso sozinho”, não importa a profissão, a área, estamos todos constantemente dentro de um campo, sendo um time de futebol, cada um com a sua habilidade e função, fazendo sempre em equipe e pela equipe. Portanto, neste contexto, aprendi desde cedo a fazer do meu trabalho uma relação de amor, na qual há todos os conflitos e paradigmas, de qualquer ‘grande amor’, mas nada que sobrepunha-se a vontade de vencer sempre. Ter paixão por servir e entregar resultados consistentes deve ser uma eterna busca do profissional, e quando a gente une prazer e vontade de aprender a consequência é sempre bons resultados.

Enfim, para um profissional não pode faltar na bagagem, aliás, não pode faltar em toda estância de sua vida: comprometimento, lealdade e vontade de aprender.

Fácil? Não. Nada é fácil. Mas tudo é gratificante. E mais gratificante é chegar no determinado ponto de nossas vidas e termos a certeza de que valeu a pena, aprendemos, ensinamos e deixamos um pouco de nós por onde passamos e trouxemos em nossa lembrança um pouco de tudo que vivemos. Replicar o que de bom aprendemos pra mim é lei, deletar o que não foi relevante, é uma opção válida; e assim vamos seguindo nessa roda viva da vida profissional, fazendo descobertas e nos reinventando. Isso é uma conquista e tudo que se conquista, enriquece a alma!

É com prazer e honra que finalizo com um pensamento que aprecio:

“Para fazer uma obra de arte não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor.”

Wolfgang Amadeus Mozart

Maria Denis, Mídia da Aporte.biz Comunicação. 

*as opiniões deste texto são pessoais e não refletem necessariamente a visão da Aporte.biz. 

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