Sem tecnologia, sem propaganda

Houve um tempo em que a propaganda era “reclame”, aquele do Faustão. Também houve o tempo em que o redator chegava pro layout-man e pedia pra que ele desenhasse uma mulher vestida de azul segurando um Biotônico Fontoura. Esse tempo não existe mais, e se existisse, isso significaria o fim da propaganda.

Com publicidade é assim, o saudosismo só funciona em raros casos. O mundo está mais rápido e a propaganda precisa acompanhar essa velocidade, senão acaba sendo ultrapassada. Isso é aula básica do primeiro período da faculdade. Outra aula básica que nós temos é a de que a comunicação ocorre de forma recíproca: do emissor pro receptor e do receptor pro emissor. Algo que foi bastante facilitado com a chegada da internet e das redes sociais. Quem nunca reclamou de uma marca no Facebook não deveria nem estar usando um computador.

Existem 3 formas básicas de se utilizar tecnologia na propaganda, mas que muitas vezes deixamos de lado. Precisamos ser brilhantes nessas três fases:

1. Pesquisa, logo no início da criação de uma campanha;

2. Criação, junto com o planejamento;

3. Pós-venda, para mensurar o impacto e concretizar dados.

São nesses pontos que devemos estar sempre atentos para conseguir bons resultados.

“Mas então, depois dessa introdução, a que ponto você quer chegar?” Bem, o que eu quero dizer é que não existe tecnologia que faça um bom trabalho se não houver gente que saiba decodificar essas informações. E é aqui que eu me aprofundo um pouco mais. Profissionais que procuram se atualizar e sair da zona de conforto são aqueles que conseguem causar impacto e recebem tapinha nas costas dos seus clientes.

“E onde eu posso achar essa tal tecnologia?” Bota aí no Google: EVENTO DE TECNOLOGIA ou CURSO DE FUTURO. Vai lá, pagando ou de graça, conhecer um monte de Nerd viciado em games e drones e andar com eles pelo caminho dos tijolos amarelos. Ferramentas novas são criadas o tempo todo! Dá uma chance, testa, oferece pro cliente, e o mais importante de tudo: saiba achá-la e utilizá-la.

Sou um participante fiel da Campus Party (lá vem Vinícius falar da Campus Party mais uma vez), evento de tecnologia que acontece no mundo todo e que conta com várias edições durante o ano pelo Brasil. Lá você vai encontrar um monte de adolescente jogando videogame, falando de youtubers e comendo miojo. Mas também vai encontrar marcas falando de como aumentaram suas vendas utilizando um novo aplicativo de gerenciamento, profissionais apresentando ferramentas para um problema que você nem achava que tinha solução, jovens dispostos a pensar e criar projetos para sua empresa ter um melhor fluxo organizacional. IoT, Big Data, Chatbot, impressora 3D, drones, hologramas, VR… Tudo passa primeiro na Campus Party antes de chegar ao conhecimento da massa.

É esse tipo de lugar que você precisa frequentar. Ficar na frente do computador não é ser tecnológico, é ser sedentário.

Mas trazendo pra nossa realidade, podemos usar como exemplo a nossa própria agência. A Aporte utilizou a tecnologia dos cardboards para esse site em que você está. Fez isso para alguns clientes também, levando um pouco de interatividade e criatividade para o público final. Mas não queremos parar por aí, isso ainda é muito pouco e existem possibilidades infinitas a serem exploradas. Sem tecnologia, não há propaganda, mas é claro que isso não depende apenas de placas e fios, o cérebro continua sendo a peça principal da máquina chamada futuro. Não deixe a manutenção pra outro dia.

Vinicius Batista, Diretor de Arte da Aporte.biz Comunicação. 

*as opiniões deste texto são pessoais e não refletem necessariamente a visão da Aporte.biz. 

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Uma ideia muda tudo 😉